Hotelaria em empreendimentos não-hoteleiros: uma investigação sobre a perspectiva de atuação profissional de hoteleiros junto ao sistema prisional, no Brasil

Descubra as novidades da revista RAOIT! 📖 Na última edição, mergulhe no artigo “Hotelaria em empreendimentos não-hoteleiros: uma investigação sobre a perspectiva de atuação profissional de hoteleiros junto ao sistema prisional, no Brasil” escrito pelas autoras Jamille Souza Araújo e Ana Paula Garcia Spolon.

Confira o resumo oficial do artigo: “Este estudo dedicou-se a avaliar a perspectiva de atuação de egressos de programas de graduação em hotelaria, turismo e áreas afins junto ao sistema prisional, reconhecendo-o como um sistema de hospedagem não-convencional análogo, em alguma medida, à hotelaria tradicional.

A investigação fundamentou-se nos preceitos teóricos da hospitalidade e da administração hoteleira, aplicados ao contexto da gestão de estruturas organizacionais não-hoteleiras – neste caso específico, o sistema carcerário brasileiro (tendo-se o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro/RJ, como referência).

Para tanto, buscou-se, na Constituição Federal e na legislação relativa ao sistema prisional brasileiro, identificar o conjunto dos direitos da pessoa privada de liberdade no que tange a alojamento, alimentação e entretenimento.

A pesquisa, exploratória e qualitativa, teve por objetivo verificar se graduados em hotelaria, turismo e áreas afins, com conhecimentos na área de gestão hoteleira, enxergam a possibilidade de aplicar esses conhecimentos adquiridos em empreendimentos não-hoteleiros.

A investigação pergunta se o sistema prisional é uma possível área de atuação profissional para esses egressos e se eles se consideram preparados para assumir posições de supervisão e gerenciamento, neste ambiente.

Por pesquisa documental e bibliográfica e aplicando-se questionários semiestruturados (148 respostas), chegou-se à conclusão de que o público vê no sistema prisional uma oportunidade para atuação profissional, mas divide opiniões sobre estar absolutamente preparado para assumir posições de supervisão e gestão neste contexto, indicando a necessidade de formação complementar e de amadurecimento profissional.”

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